quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

BONS AMIGOS

 


 


Bina e Marquinho

Ela uma malandrinha

Com seu nariz arrebitado

Ele era todo bobinho.

 

Bina amava seu amiguinho

Era cheia de aventuras

Sempre aprontava

Com o pobre do cãozinho.

 

Só se metia em confusão

E arrastava o pobre do Marquinho

Ele obedecia as suas vontades

Coitado, não tinha outra opção.

 

Certo dia foram passear

Resolveram ir ao parque

Bina achou um frasco

Obrigou o amigo a tomar.

 

O pobre foi engolindo

E começou a levitar

Quanto mais ele latia

Pelo ar ia subindo.

 

Bina começou gritar

-Socorro! Socorro!

Meu amigo vai pro céu

Ele não sabe voar.

 

O elixir passou o efeito

O pobre cãozinho foi caindo

No chão já em segurança

Grita! -  Foi um voo perfeito.

 

Bina também queria

Saiu procurando o frasco

As formigas estavam lambendo

Vejam quanta folia.

 

 

Autora Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com/

O RATINHO QUE MORAVA NO PINICO


 


 Tonico era um ratinho travesso e muito do atrevido, discordava de todos e nem aos pais obedecia. E assim com as suas teimosias gostava de infernizar o pobre do gato que dormia tranquilo na sua casinha ou mesmo quando o pobre sentava na janela para olhar a rua, o rato subia puxava o rabo e saia em disparada se escondendo em seu pinico, lugar onde o gato se recusava a chegar perto pois ficava bem ao lado da toca da onça que sempre protegia aquele sem vergonha.

Os pais Dom Ratão e dona Ratinha estavam cansados de alertar o filho para não provocar o gato, uma hora ele cairia nas garras afiadas e não conseguiriam salvar. O atrevido do rato gargalhava confiando em sua esperteza e dizia mexendo seu nariz arrebitado:

- Nenhum gato vai conseguir pegar esse ratinho esperto.

A mãe não se conformava com as estripulias do filho e cansada de falar ameaçava a jogar fora o pinico onde ele dormia e se sentia seguro, o ratinho implorava que fizesse tudo menos tirar o seu cantinho seguro. A mãe se retirava deixando que ele resolvesse as suas encrencas.

Certo dia o gato dormia com o rabo pendurado na almofada e logo o rato pensou:

- Vai ser bem divertido dar uma mordida nesse rabo peludo e sair correndo. Jamais o gato vai conseguir me pegar. Tenho as canelas pequenas, mas são ligeiras. Gabou-se o rato.

Quando chegou bem pertinho quase morre de susto, sua sorte foi a chuva que caiu e como o gato não gostava de molhar seus pelos macios ele saiu em disparada com a língua de fora até se sentir seguro em sua casinha.

Antes de respirar aliviado o pai pegou pela orelha dizendo;

- Se não parar com as suas malandragens você vai morar com seus avós no reino das ratazanas e de lá só vai sair acompanhado. E sem ter o seu pinico- Ameaçou.

O rato malandro prometeu não ser mais desobediente, pois não queria se afastar da sua casa vivendo ao lado dos pais.

Depois daquele alerta o rato aprendeu que a desobediência só pode trazer problemas e que deveria ter cuidado e não ficar infernizando o pobre do gato.

E assim o ratinho se tornou o mais obediente dos ratos em toda aquela região. Mas se a coisa complicasse ele corria para seu esconderijo. o amado pinico.

 

 

Autora Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com/

 

 

GALINHA ZEZÉ

 



Era muito aventureira até da escola foi expulsa, no terreiro nem podia demorar e todas as outras galinhas corriam das suas travessuras.

Uma certa tarde de um lindo Sol depois de dias chuvosos, Zezé resolveu ir passear no parque que ficava atrás do curral, colocou um chapéu com flores, vestiu seu melhor traje, amarrou uma fita na asa, calçou botas, pegou a sombrinha e saiu cantarolando pelos fundos do galinheiro.

Quando chegou foi outra decepção, todas as galinhas saíram apressadas deixando Zezé muito triste e acaba caindo no choro.

Eram tantas lágrimas que comoveu até o urubu que foi se aproximando dizendo:

-Não se lamente! você fez por merecer, só sabe fazer maldades, eu mesmo já fui vítima. Então se quer ter amigos tente mudar seu comportamento.

A galinha Zezé pensou, pensou enquanto o urubu se afastava.

Estava muito triste e não sabia o que fazer para ser amada por todos. Quando pousou bem pertinho dela um sabiá que lhe disse sem rodeios:

- Não adianta chorar nem arrancar as penas, precisa é sumir por alguns dias deixar que sintam a sua falta e voltar com mais sinceridade. Você é muito impulsiva e isso irrita todos a sua volta.

O sabiá bateu asas, a galinha ficou matutando com as suas ideias.

- O sabiá tá certo, vou passar um tempo na floresta e quando voltar estarei bem mudada e serei recebida como amiga. - Pensou a galinha em voz alta.

Assim seguiu para o seu novo endereço. Ao chegar na floresta encontrou com a coruja que foi logo das as boas-vindas.

- A floresta nessa região é tranquila, pode ficar perto da minha casa naquele árvore bem frondosa e poderá até brincar com os meus filhotes e assim vai aprender a ser bondosa.

Passaram alguns dias, ou talvez meses, Zezé estava tão feliz que nem contava as horas, nem as noites. Até que um dia a mamãe coruja avisou que os filhotes estavam prontos para seguirem as suas vidas bem longe das asas dos pais.

Então, Zezé sentiu que estava pronta para voltar. Bateu aquela saudade das outras galinhas as quais estava até desacostumando do convívio.

Mas precisava fazer algumas mudanças e para isso foi até o salão do gavião.

Ao sair de lá, olhou-se no espelho, ficou radiante com o que viu. Agora estava com um penteado bem arrepiado com suas penas pintadas e encaracoladas, usava óculos valorizando seu novo visual.

E agora que estava voltando, será que Zezé será reconhecida?

E como ela será recebida?

 E será que vai se comportar a partir dessa nova experiência?

Vem nos contar.

Autora- Irá Rodrigues

 

 

 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

O RATINHO GULOSO

 


 Tico era um ratinho muito do guloso, só tinha de grande barriga e orelha. O bichinho era cotó teve seu rabinho arrancado por um gato malvado e assim ele parecia uma bola de pelos castanhos.

Quando o dia amanheceu, Tico pulou da rede onde dormia, tinha sonhado que estava numa fábrica de queijos se refastelando com aquele banquete.

-Hum! Lambeu os bigodes até sentindo o gostinho dos queijos frescos. -Pensava o ratinho guloso.

Sentiu a barriga roncar, espreguiçou e saiu para fuçar o lixo da casa vizinha, ali com certeza encontraria um belo café com migalhas de pão e bolo.

Para sua surpresa, a porta estava entreaberta e com toda a sua gula começou a mexer o nariz farejando o cheiro apetitoso que vinha lá de dentro.

Nem olhou para os lados, entrou correndo na cozinha.

- Vou me fartar- Pensou Tico escalando a perna da cadeira, arregalou os olhos quando viu a mesa cheia de coisas gostosas. Sem pestanejar começou a degustar de tudo até que viu o queijo, comia com tanta gula até que a barriga ficou estufada, agora sim parecia mesmo uma bola de pelos.

Coitado de tanto comer deu moleza e ali mesmo adormeceu.

O que será que vai acontecer com Tico?

Agora é sua vez de dar fim na história.

 

          Autora- Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com.br

 

 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

GATO EXIBIDO

 




O REINO DOS BICHOS


 

SARAU LITERÁRIO INAFNTIL

 




MALANDRAGEM DOS ANIMAIS

 



 

Certa manhã chega o urso

O macaco e o saguim

Querendo perturbar

O sono do guaxinim.

 

Desconfiada chega a raposa

Gritando destrambelhada

Assanhando os filhotes

Da saracura na malhada.

 

A onça que descansava

Na sombra da aroeira

Ao ver pica-pau

Grita- Lá vem besteira.

 

O veado todo sisudo

Olha a coelha Zazá

Fugindo assustada

Com o pum do gambá.


E não fica bicho quieto

Naquelas paragens

Chega até o esquilo

Falando suas bobagens.

 

Autora- Irá Rodrigues

 http://iraazevedo.blogspot.com/

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

AS AVENTURAS DO JUCA

 

 



Na sua horas de aventuras o Juca gostava de voar no balanço e lá do alto olhar a paisagem e imaginava que era astronauta e estava em sua nave, de lá do alto ele gritava:

- Dona Bela vou descer de paraquedas e cair bem no seu jardim.

A pobre da velha gritava apavorada:

- Cuidado menino! Se pular vai quebrar todos os ossos. – Vala-me Deus! Esse Juca ainda mata essa velha de susto.

Juca sorria do balanço descia e pulava o muro chegando perto da velha vizinha a quem considerava sua amada avozinha. Abraçava e dizia:

- Não pode morrer de susto e quem vai fazer bolos e biscoitos para meu cafezinho da tarde? Perguntava feliz ao ser apertado nos braços roliços da velha que lhe enchia de carinhos.

MARIQUINHA FOI PASSEAR

 









Passeava pela floresta quando avistou o riacho, resolveu beber água, de longe ouve vozes bem perto, parou ficou escutando. Escondida atrás de um arbusto o que viu foi muito engraçado, dois sapos batendo boca por causa do jacaré que resolveu sair e sem convidar os dois, logo que eram amigos achavam ser uma desfeita e não iriam perdoar.

E começou a confusão até os peixes pulavam curiosos para escutar, nada se entendia toda aquela euforia, um gritava o outro respondia.

Quando no meio do tumulto chega o jacaré pé de pano de longe espiava. A briga é engraçada dizia a tartaruga morrendo de dar risadas de ver dois bobalhões perdendo tempo com nada.

 

 

AUTORIA – Irá Rodrigues

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

A DISPUTA DA CIGARRA E DO GRILO

 

 



 

 

A cigarra aquela noite

Foi cantar na praça

O grilo chegou perto e disse:

Não estou vendo a graça

Seu canto é desafinado

E só quer fazer pirraça.

 

Senhor grilo por favor

Deixe de palhaçada

Sempre canto nessa árvore

E animo a criançada

Que sentam pra escutar

Ainda sou elogiada.

 

Com certeza não ouviram

A minha bela cantoria

No meu cri..cri...cri...

Eu só trago alegria

Quem vai querer trocar

Sua falta de magia.

 

 A cigarra então falou;

As crianças estão chegando

Vou começar a cantar

Você fica escutando

Depois será sua vez

E saberá quem tá agradando.


 A cigarra abriu seu canto

Com toda sua atenção

Lá embaixo as crianças

Na maior animação

Atentas olhavam a cigarra

Com aquele seu vozeirão.

 

Agora era a vez do grilo

Na grama começou a cantar

Cri..cri...cri... foi aquela confusão

As crianças começaram a gritar

Não gostamos do canto de grilo

Dessa vez vamos lhe pegar.

  

O grilo amedrontado

Percebeu que era hora

Não gostavam do seu canto

Melhor era ir embora

Derrotado pela cigarra

Correndo dali caiu fora.

 

Autoria- Irá Rodrigues

ESTRIPULIA DA FLORESTA


 


Lá num reino distante

Os bichos eram engraçados

Vivia um macaco falante

E outros atrapalhados.

 

Certo dia o papagaio

Que se chamava José

Trouxe num balaio

Um filhote de jacaré.

 

Começou a correria

O sapo amedrontado

Gritava e tremia

Temendo ser devorado.

 

O grilo saiu pulando

Numa pedra se escondeu

O macaco chegou gritando

Onde o grilo se escondeu?

 

O bicho que cochilava

Saiu do mato correndo

A raposa gritava

O gambá tá fedendo.


A cigarra que observava

Parou até a cantoria

Ao ver o que o tatu fazia

E o pardal reclamava.

 

Irá Rodrigues.

 



O REINO DAS FADAS


 

 

O REINO DAS FADAS

 

Numa floresta encantada

Com árvores gigantes

Flores que falavam

Viviam lindas fadas.

 

Borboletas em revoada

Entre o verde bailavam

Pirilampos com suas luzinhas

Deixava a floresta encantada.

 

É um verdadeiro paraíso

O ar é feito de alegria

A brisa sussurra sorriso.

 

Sei que fica em algum lugar

O endereço só as fadas

Pode te informar.

 

Irá Rodrigues.

O REINO DOS BICHOS


 


O REINO DOS BICHOS

 

No reino da bicharada

Todo dia tem folia

O canto da passarada

Até a famosa cutia.


A família dos canarinhos

Andorinhas festeiras

Macacos fofinhos

Só faziam brincadeiras.

 

 

Tinha a raposa Benedita

Se achava muito formosa

Nem de perto era bonita

Era mesmo vaidosa.

 

As velhas tartarugas

Já andavam devagar

Todas cheias de verrugas

Só pensavam em passear.

 

Uma lagarta gulosa

Comia o que encontrava

Toda feia e pegajosa

Nunca engordava.

 

A metida da formiga

Foi visitar a coruja

Queria fazer intriga

Esfomeada e toda suja.

 

O gavião de longe olhava

Foi por lá pousar

Uma surra a formiga levava

A coruja jogava daqui e de lá...
Irá Rodrigues.

FÉRIAS


 

FESTA NO CURRAL


 

PROTEGENDO OS ANIMAIS

 




PRIMEIRO DIA DE AULA

 



Chega a hora de ir pra escola

Com um beijo despede-se da mãe

Pegam seus livros novinhos

O lanche colocam na sacola.

 

Em uma asa Pepita leva uma flor

Pepe vai mais carregado

Leva tudo que precisam

A pedido do professor.

 

Os dois vão cantarolando

Entre campos verdes floridos

Na aula os dois se sentam

O exercício vão copiando.

 

A professora Cotinha

Toda orgulhosa dos alunos

A Pepe deu um lápis

E Pepita uma tesourinha.

 

Que Jesus abençoe as turminhas

Nesse retorno as aulas

Com toda proteção

Máscara e lavar bem as mãozinhas.

 

 

Autora- Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com/

AS PIPAS