quinta-feira, 17 de junho de 2021

UM CASO ESTRANHO


 

Jorge era um menino muito curioso havia se mudado com seus pais para aquela cidade fazia poucos meses.

Sempre que o menino ia para a escola ficava observando tudo pelo caminho.

Um casarão velho em ruinas chamava a sua atenção e começou a fazer planos  semana após semana. Até que chegou o dia de colocar o seu plano em ação. Era sábado  manhã linda de sol, o pai saiu cedinho para jogar bola. A mãe cuidava da horta e das flores no seu pequeno jardim. Jorge pegou a mochila com tudo que precisava e saiu sem avisar ou se sua mãe soubesse seria impedido de sair sozinho àquela hora da manhã.

A mãe distraída não percebeu quando o menino abriu o portãozinho da frente e saiu sorrateiramente sem olhar para trás.

O casarão não ficava muito longe. O sol estava ficando forte, havia esquecido o boné e a cabeça ardia. Enquanto subia o caminho até o velho casarão percebeu que tudo ali era muito esquisito, estátuas de pedra escondidas no meio do mato que crescia por todos os lados,

Enfim chegou até a entrada, a porta estava fechada, olhou pelas frestas e viu que lá dentro tudo estava escuro, abriu a mochila pegou a lanterna e tentou clarear o interior da casa. 

Um ranger de porta fez com que o garoto sentisse  um frio esquisito, fazendo seus dentes baterem e as pernas tremerem tanto que pareciam gelatina...

O medo foi  enorme, a curiosidade bem maior. Já tinha chegado até ali e não iria desistir até entrar e descobri os segredos que aquele casarão guardava.

Com cuidado foi entrando pé aqui o outro lá sem fazer barulho seguia. A única coisa que encontrou foram morcegos e lagartixas, quando veio a voz mais feia e temerosa fazendo Jorge tremer até os ossos.

Vai se arrepender de ter invadido o meu refúgio. Não sabe seu moleque em que está se metendo.

O menino saiu em disparada largando a mochila no meio da sala. As pernas estavam pesadas pelo medo o coração palpitava parecia querer escapulir pela boca aberta. 

O menino correu e só parou quando entrou em casa correndo como se fosse um foguete. Entrando em seu quarto fechou a porta e caiu na cama tremendo feito  vara verde. 

Passado o susto já em seu quarto o menino prometeu a si mesmo que um dia voltaria para descobri os mistérios que aquele casarão guardava.

Mas, por enquanto ele aprendeu a lição de que a curiosidade pode ser muito perigosa.


Autoria- Irá Rodrigues

 

http://iraazevedo.blogspot.com.br




Nenhum comentário:

Postar um comentário

AS PIPAS