quarta-feira, 21 de abril de 2021

LIVRO NÃO É PRISIONEIRO

 

 

 


 

Não prenda o livro na gaiola

Ele gosta de viajar

Triste é deixar na estante

Leia e pode emprestar

Quanto mais ele circula

A criança vai se encantar.

 

Livro tem sentimento

Quem ama vai entender

A historinha dele tem vida

Traz mundos pra se conhecer

No sofá você pode viajar

É só com ele se entender.

 

 O livro em qualquer lugar

Cada página uma história

O infantil é cobiçado

Doe com dedicatória

Quem receber vai amar

Compartilhe essa vitória.

CORDEL AMIGO DO LIVRO

 


 

Livro merece cuidado

Mesmo se ficou amarelinho

Foi o tempo que passou

O homem também fica velhinho

Nem por isso se abandona

Ele merece todo carinho.

 

Livro didático também é amigo

Compartilha sua leitura

Para você conhecer o mundo

Seu aliado é a leitura

Só assim o homem se forma

É honesto e tem cultura.

 

Quem ler e escreve bem

Entra e sai de qualquer lugar

Lute pela sua educação

Nunca deixe de estudar

Todo amigo de um livro

Por ele vai se apaixonar.

 

 

Irá Rodrigues

O SABOR DA LEITURA


 


O livro é tão magico

Ao ler sentimos o sabor da poesia

Deitada no sofá podemos viajar

Cada verso nos guia

Ele jamais te decepciona

Só nos traz alegria...


Se o dia está uma chatice

Busque o que te contagia

Pegue um livro deite na cama

Leia com gosto uma poesia

A vida se torna prazerosa

Tem sabor de magia.

 

Pelo livro sou apaixonada

Flutuo feito passarinho

Que chega e me encanta

Sorrindo volta pra o ninho

Assim o livro é meu amigo

Cuido com todo carinho.

 

Muitos valorizam a tecnologia

Mas o que importa realmente

É sentir o cheirinho de um livro

Ele sim está presente

Fala da sua importância

Coisa de gente inteligente.

 

Sou amante do cordel

Tento sempre melhorar

Quando começo a escrever

Me leva muito a pensar

O valor do cordelista

E tudo que ele vem nos falar.

 

Uma linda literatura

Que só faz nos encantar

Retratam tão lindamente

O povo de um lugar

Um dia postarei meu cordel

E num quadro vou colocar.

 

Autoria Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com/









Autoria Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com/

terça-feira, 20 de abril de 2021

O LIVRO DESANIMADO

 



O livro começa a reclamar

O celular quer tomar o meu lugar

Papel fica esquecido

Lápis despercebido.

 

Quando resolvem me pegar

O celular tem que chegar

Fico desanimado no canto

Enquanto vão teclando.

 

Livro tem cheiro de cultura

Não entendo essas criaturas

Trocar algo tão especial

Por esse mundo virtual.

 

Presentei seu filho com um livro

Ele pode viajar em qualquer lugar

Melhor que criança no celular

Que nada pode acrescentar.

 

Pensa nisso papai e mamãe

O livro é mais precioso

Esquece um pouco a tecnologia

Livro é o companheiro todo dia.

 

Então pensa assim com carinho

Lamenta o livro desanimado

Eu sou cheio de alegria

De histórias e poesia.

 

Autoria Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com/

HORA DA LEITURA

 



 

Em tempo de pandemia

A aula tem que ser virtual

Cada um na sua tela

Tinha que ser pontual.

 

A coruja como professora

Gostava de uma prosa

Trabalhando com historinhas

Aula sempre prazerosa.

 

 Livro na mão

É hora de começar

Tem bichos que voam

Outros nem sai do lugar.

 

A arara na maior preguiça

Começa a bocejar

A coruja bem atenta

Quer logo animar.

 

O galo da campina

Afina o bico no orvalho

Não prestava atenção

O pobre caiu do galho,

 

A coruja toda empolgada

A todos quer animar

Grita vamos prestar atenção.

Pega a sua viola e começa a cantar.

 

Autoria Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com/

sexta-feira, 16 de abril de 2021

HOMENAGEM A MONTEIRO LOBATO

 

 


 

HOMENAGEM A MONTEIRO LOBATO

O Sitio do Pica-Pau Amarelo

Foi criado pelo Lobato

Queria historias recheadas

De bolo de chocolate e caramelo.

 

Tinha que ter dias açucarados

Muitas aventuras de arrepiar

Então criou a Cuca e o Saci

E animais atrapalhados.

 

Uma vovó a dona Benta

E tia Anastácia pra cozinhar

Quando era hora do lanche

Hum delicias, ninguém aguenta.

 

Pra apimentar a brincadeira

Criou Pedrinho e Narizinho

E também a boneca Emília

Pirracenta e encrenqueira.

 

Tinha o marques de rabicó

Tio Barnabé e suas histórias

As estripulias do Saci

Pulando de uma perna só.

 

Cada detalhe era interessante

A cuca feia e apavorante

E o sabichão do visconde

Tinha até burro falante.

 

Autoria Irá Rodrigues


CORDELZINHO DO SITIO

 

Ali nunca faltou aventuras

A inteligência do Visconde de Sabugosa

Uma cuca amedrontando criancinhas

Um vovó que fazia comidas deliciosa

Um Saci com mil e uma estripulia

E a boneca atrevida e caprichosa.

 

Quem assistiu o Sitio sabe

Do porquinho comilão

Assim era o Rabicó

Com seu enorme barrigão

Um porquinho tão fofinho

Que ficou um grandalhão.


Os moradores eram felizes

O Pedrinho moleque arteiro

Tinha o Hipopótamo Quindim

Tinha galinhas ciscando no terreiro

E Narizinho sempre sorrindo

Brincava o dia inteiro.

 

Foi uma das melhores histórias

 E tudo foi criado pelo Lobato

As aventuras daquele sitio

Hoje representado por retrato

Imagine viver tudo aquilo

Participando de cada fato.

 

Autoria Irá Rodrigues


DONA BENTA

Pense numa vovó carinhosa

Pelos netos adorada

Até os bichinho do Sitio

Achava bem cuidadosa.

 

Dona Benta adorava ler

Historinhas de aventuras

Falava do que os netos

Precisavam para crescer.

 

Criada por Monteiro

O Lobato por todos amado

Assim era a vovozinha

Amada pelo mundo inteiro.

 

Dona Benta era inteligente

Uma coisa ela não aceitava

As pirraças da Emília

Bonequinha impertinente.

 

Quem não lembra de Tia Anastácia

E dos doces que ela fazia

Colocava seu avental

Na cozinha era alegria.

 

Dona Benta virou marca registrada

Tem doce, enlatados e farinha

Até livros de receitas saiu

Essa será sempre lembrada.

 

Autoria Irá Rodrigues




VISCONDE DE SABUGOSA

Metido a intelectual

Adora ler histórias

Com seu óculos no nariz

Diz ter muitas memórias.

 

Assim é seu Visconde

Do Sitio do Pica-pau Amarelo

Escapou de um sabugo

Que quase virou farelo.

 

Dona Benta sempre cuidadosa

Cuidou logo de arrumar e por cabelo

Colocou uma bota preta

Vestiu de verde e amarelo.

 

O pobre parecia uma espiga de milho

Não tirava um livro da mão

Tudo ele reivindicava

Era mesmo um sabichão.

 

 

Autoria Irá Rodrigues



DONA CUCA

Uma jacaroa gigante

Que gostava de fazer mágica

Virava uma bela mulher

Linda e elegante.

 

Mas ninguém se enganava

Diante de tanta beleza

Deixava transparecer

As maldades que aprontava.

 

Quando a criança ouvia

Aquela risada escandalosa

Agarrava-se com a mãe

E de medo soluçava.

 

Quando queria fazer maldade

Usava das suas porções mágicas

Num caldeirão ela fervia

E gargalhava cheia de vaidade.

 

Apenas o Saci ela não amedrontava

Mas os outros se tremiam

E não tinha quem não corresse

Dos berros que a cuca dava.

 

Autoria Irá Rodrigues



ESTRIPULIAS DO SACI PERERÊ

No folclore brasileiro

Ele é bem conhecido

Com suas travessuras

E muito divertido.

 

O moleque vive assustando

Com seu jeito brincalhão

Gosta de esconder o que acha

Vira aquela confusão.

 

Pulando de uma perna só

Ele inventa brincadeiras

Se alguém passar por perto

Dele leva uma rasteira.

 

Com seu gorro vermelho

O Saci virou um mito

Nunca larga seu cachimbo

E nem aquele apito.


Só vive dando risada

Assombra até Narizinho

Irrita a boneca Emília

É amigo do Pedrinho.

  

Autoria Irá Rodrigues



ESTRIPULIAS DA EMÍLIA

 

Pense numa boneca atrevida

Feita de trapos velhos

Fala mais que matraca

É muita exibida.

 

Narizinho não desgrudava

Da sua bonequinha

Com seus cabelos de lã

Levava por onde andava.

 

Quando foi costurada

Pela bondosa tia Anastácia

Não falava e nem andava

Era muito comportada.

 

Um dia começou a falar

Com a pílula do Dr. Caramujo

Destrambelhou e não mais parou

 Atrevida só queria mandar.

 

Qual criança não se encanta

Com essa bonequinha mandona

Que fala, anda e quer ser obedecida?

 

 

Autoria Irá Rodrigues






quarta-feira, 7 de abril de 2021

COLEÇÃO DE POESIAS PARA HOMENAGEM AO LIVRO INFANTIL

 


FESTA DO LIVRO INFANTIL

 

Tinha historinha na floresta

O leão todo animado

No alto cruzou os braços

Vamos é dia de festa.

 

Dona girafa toda elegante

Disse vamos logo começar

Muitas histórias do livro

Contadas pelo elefante.

 

Mas ele nem apareceu

Gritou o tucano chegando

Deixa que eu vou contar

Como tudo aconteceu.

 

Dona onça só olhava

Do livro não se mexeu

O urso todo contente

A historinha ele escutava.


Quem contou mesmo a história

Foi o leão e a girafa

Do livro eles retiravam

Versos de uma boa prosa.

 

Irá Rodrigues






A MACACA VAIDOSA

 

Era dia de festa

A macaca foi comprar

No shopping da floresta

Uma roupa para usar.

 

Querendo ser a mais singela

Comprou uma flor cor-de-rosa

Uma blusa amarela

Dizia ser mais charmosa.

 

 A jardineira azul marinho

O sapato amarelo

Olhou-se- Deu um sorrisinho.

 

Estava muito garbosa

Admirou-se no espelho

E saiu toda vaidosa.

 

 

Autoria Irá Rodrigues



 

 


 

 

 ANIVERSÁRIO DO VAGALUME


 

A floresta toda iluminada

Com bundinhas de vagalumes

Os convidados bailavam

A orquestra bem animada.

 

 O grilo tocava violão

A cigarra feliz cantava

A abelhinha Zezé

Bailava pelo salão.

A festa assim começou

Com toda animação

Quando o sabiá chegou.

 

Os parabéns foi entoado

Pela voz do colibri

O vagalume ficou encantado.

Autoria Irá Rodrigues



  

A FESTA DOS MACAQUINHOS

 

 

Para comemorar um dia especial

Os macaquinhos fizeram uma festa

Construíram um livro gigante

Bem no meio da floresta.

 

Quando começaram a ler

 Era grande o contentamento

O livro é tão grande

Cabe até a gente lá dentro.

 

O livro foi homenageado

Um macaquinho gritou

Estou emocionado

Até uma lágrima rolou.

 

Quem é amigo do livro

Não fica mais sozinho

Ele tem tantas histórias

Cuide dele com carinho.

 

 

Autoria Irá Rodrigues



VAMOS JUNTOS FESTEJAR

 

Gritou o coelhinho saltitante

Hoje é festa do livro infantil

Correu pulou das páginas

E ficou radiante.

 

 

O porquinho Rabicó

Saiu lá do sitio

Veio também festejar

Seu rabinho deu um nó.

 

A vaquinha nem se mexia

Deitada no livro estava

Queria contar a história

Começar ela não sabia.

 

O ovelhinha observava

O que o coelhinho dizia

Que o livro era um mistério

Tanta coisa ele contava.

 

A assim foi uma festa

Homenageando o livro

Quem aqui não apareceu

O livro não se empresta.

 

 

Autoria Irá Rodrigues




HOJE TEM FESTA NA LAGOA

 

Quem chegou foi o jacaré

Olhou todo desconfiado

Com medo de ser preso no livro

Correndo deu no pé.

 

Os bichinho festejavam

O grande dia do livro

No lago era só animação

Os passarinhos cantavam.

 

O jacaré abandonou a lagoa

Foi se esconder na floresta

Só voltava pra casa à noite

Passou o dia vagando atoa.

 

Encontrou um crocodilo

E com ele foi falar

Mas o bicho nem ligou

Tirava seu sono tranquilo.

 

Diante da indignação

O jacaré resolveu voltar

Ficou de longe olhando

A festa era só animação.

 

Se contar ninguém vai acreditar

Que um jacaré valentão

Fugiu até de um livro

Com medo do que vai se contar.

 




Autoria Irá Rodrigues


QUEM MORA NA CASINHA?

 

Mora a vovó no meio da natureza

Tinha um jardim com balanço

Do lado corria um riachinho

Ali não faltava carinho.

 

No fundo tinha um pomar

Onde os passarinhos faziam a festa

E junto uma bela horta

Bem ao lado da porta.

 

Tinha uma cozinha grande

Um fogão de lenha

Tinha cheiro de leite quente

O melhor lugar da gente.

 

Na frente ao lado da cancela

Tinha uma enorme lagoa

Onde meu avô pescava

A tardinha ele lá estava.

 

Autoria Irá Rodrigues



 

PASSARINHOS NA MALHADA

 

Tem a saracura de pernas finas

As escandalosas corujinhas

Um gavião desesperado

Querendo atacar as mocinhas.

Os passarinhos no terreiro

Cardeal, bem-te-vi e rolinhas

Canários e os abusados pardais

Devorando a comida das galinhas.

É uma verdadeira folia

Tem uma perua rancorosa

Que prefere viver sozinha

Nunca aceita uma prosa.

Tem um lindo entardecer

O Sol refletindo no caminho

Tem o canto do pássaro preto

Voltando para os eu ninho.

 

Autoria- Irá Rodrigues

 

 FILINHA DAS FORMIGAS

 

Algumas bem bundudas

Outras amarelinhas

Tinha aquelas valentes

E outras bem fraquinhas.

 

E assim começa a história

Das formigas trabalhadeiras

Sai de manhazinha

Trabalham sem canseiras.

 

 

Autoria- Irá Rodrigues




  

 

FESTA DOS BICHINHOS

 

Lá no meio da floresta

O besouro abriu sua casa

Iria fazer uma festa

Para os bichinhos de asa.

 

Chegou a borboleta Iasmim

Com seu traje elegante

Feliz ela exibia

Seu sapatinho de cetim.

 

Dona Joaninha

Chegou apressada

A todos queria mostrar

 Sua saia de bolinha.

 

Apressada chegou a abelha

Viajou a noite inteira

Disse foi procurar

Uma flor vermelha.

 

O gafanhoto Tião

Chegou espantado

Gritava todo alarmado

Perseguido pelo gavião,

 

Autoria-Irá Rodrigues




O PAPAGAIO TIÃO

 

Esse papagaio forasteiro

Só queria sombra e água fria

Dizia ser um nobre cidadão

Era ave de categoria

Falastrão e contador

Dizia escrever poesia.

 

Era um grande imitador

Saia declamando um repente

Gabava-se ser o seu dom

Fazia inveja a muita gente

Pra muitos que não sabiam

Que o trapaceiro mente.

 

Exibido o papagaio falava

Com seu ar de campeão

Aqui chegou um contador

Que tira da inspiração

Um verso bem rimado

Conheça o papagaio Tião.

 

Irá Rodrigues

 

 

 

 DONA ANDORINHA

 

Vivia na beira do rio

Era inverno pesado

Por ali tudo congelado

A pobre morrendo de frio.

 

O inverno enfim passou

Chegava a primavera

Desabrochando flores de quimera

A andorinha feliz festejou.

 

Via subir pelas suas janelas

Lindas flores formosas

Cravos, lírios e rosas

E as margaridas amarelas.

 

A andorinha era só felicidade

Resolveu fazer uma festa

Convidou todos da floresta

E até alguns da cidade.

 

Autoria-Irá Rodrigues

 

 


 

AS PIPAS