A cabrita
Era
uma vez
Uma
cabrita toda metida se achava a melhor do curral e pensava ser a rainha, pois
todos os bodes brigavam por ela.
As
amigas a invejavam e sempre a imitava deixando ainda mais atrevida.
Uma bela tarde enquanto passeava nas campinas viu um belo e garboso bode
do outro lado da cerca, faceira começou a berrar para chamar a atenção, mas o
bode sabendo da sua fama cuidou logo de fugir das trapalhadas da cabrita...
Mas ela não se dava por vencida e ficava ao pé
da cerca querendo ser notada..
E o final quem vai contar?
O elefante
Saiu de casa
apressado, estava mesmo apaixonado e foi para a casa da namorada no caminho se
descuidou caiu no poço de lama.
Saiu entristecido havia perdido as flores. O elefante se banhou colocou perfume,
mas nada adiantou o cheiro de lama não saia e o pobre do elefante para casa
resolveu voltar
Sem mesmo sua namorada ir visitar...
SERÁ QUE ELE
VAI VOLTAR?
Um passarinho pousa na janela com olhar
maravilhado –canta
Ajeita-se impaciente dá pulinhos sacode as penas.
Estica o pescoço olha guloso, ser mexe grita olha
bem ali á sua frente frutas amarelinhas
com certeza suculentas, boas de dar uma bicada- pensa o passarinho.
Assustado olha de lado, olha do outro bica e se delicia, nem sabe se continua
bicando ou foge assustado.
Engole sua ansiedade e se sacia das frutinhas
amarelinhas.
E voa satisfeito para mais tarde retornar ao
encontro daquele banquete.
Será que ele vai volta? - conto depois...
O GATO
Fiapo, visivelmente apressado não demorou mais de dez minutos para se
aprontar.
Parecia com pressa para chegar a algum lugar e,
rodando sobre os pés saiu quase a correr. Passou pela cozinha e pegando um
pedaço de pão, olhou a velha cozinheira e indagou:
- Bartira você já viu um ovo de jacaré?
Ora, ora! – resmungou a velha, conheço tão bem assim
como sei que está aprontando alguma travessura.
Fiapo abriu a capanga que trazia no ombro e mostrou
todo animado. Era como exibisse um tesouro.
- menino cuide logo de colocar isso lá na beira do
lago antes que a mamãe jacaroa sinta sua falta
e venha buscar...
Fiapo olhou espantado, - como ela vai saber que fui
eu que peguei seu ovo?
Ora. Ora! -
ela sente pelo seu cheiro – Leva
isso logo menino olha o que digo. –
ralhou a boa velha
O resto eu deixo você escrever...
DOIS AMIGOS
Os dois moleques
Francisco e Frederico sempre apareciam para pegar passarinhos.
Com tantas sementes de capim era fácil pegar curiós.
Só não sabiam que os pássaros odiavam
aqueles meninos dois traquino do
mesmo tamanho, eram perversos pegavam os passarinhos abandonando seus
filhotinhos nos ninhos.
Era muita maldade trancar a gente nas gaiolas como
presos condenados, nos arrancando da nossa liberdade- diziam os passarinhos
voando alto para não serem pegos...
Dizia um curió- Deus nos fez com asas para ser
livres e voar, com bico para cantar.
A maldade desses moleques é bem maior se divertem
quando os alçapões estão cheios dos pobres curiós se debatendo. Enquanto
ficamos aqui sem poder ajudar, gritava um sanhaço...
E assim os dois moleques voltavam felizes para suas casas sem pensar na maldade
que fizeram, na dor dos filhotinhos morrendo sem comida e sem aconchego.
Qual será o final dessa historinha?
DONA COTINHA
Era uma galinha que vivia no terreiro com outras tantas
galinhas, galos e marrecos. Já pronta para criar família à galinha Cotinha sai
pelo mato escolhe um lugar seguro, ali faz seu ninho e chocaram oito ovos, Dona
Cotinha não via a hora de voltar ao terreiro com seus filhotinhos, era uma mãe
cuidadora e com muito carinho para que nenhum animal faminto devorasse seus
filhotes ainda dentro da casca do ovo.
Numa manhã daquelas em que o sol acorda antes da hora, assim
que o tempo se aqueceu um por um os ovos foram se quebrando e de dentro lindos
e amarelinhos pintinhos saiam piando como se estivessem com frio.
O
GATO E O PINTO
ERA UMA VEZ
Um gatinho que cuidava de um
pintinho amarelinho que havia ficado sozinho, só ele vingou de dez ovos
chocados, e o gato Mimi cuidou logo de adotar, dormia agarradinho e não deixava
que ninguém o pegasse.
Aonde o pintinho ia, lá estava o
gato, às vezes andava com ele nas costas. Um dia houve uma festa na casa Mimi
se descuidou e o pintinho saiu sozinho no meio do povo, Mimi apavorado andava
miava muito não entendiam e o medo do gato crescia, e se alguém pisasse no
pintinho?
Estava triste e de repente lá
estava o pintinho andando sozinho na varanda.
- olha aqui seu pingo de gente,
nunca mais saia sozinho, e se fosse pisado uma hora dessa era um farelo no
solado de algum sapato..
- O pinto ouviu tudo calado e
prometeu nunca mais sair da proteção do seu amigo.
E assim voltaram para o quarto e
dormiram abraçadinho como faziam todas as noites...
A VIDA EM UM JARDIM
Na inquietude do dia o Sol abre os olhos, dar corda no
relógio e esquenta o jardim que dormia na maior tranquilidade.
As flores cheias de charme se espreguiçam enviando cores
para formar o arco-íris que fraquinho se alimentava no laguinho.
Borboletas que viajavam no tempo pararam para admirar a
beleza daquele amanhecer. Tudo aqui acontece com recheio de magia e encanto
dizia um atrevido beija-flor.
Fadas com suas asinhas empinadas voam velozes perseguindo
uma abelha gigante como se brincassem de gato e rato.
Aqui e ali passeiam tranquilamente lagartixas molhadas pelos gotejo da chuvinha
fininha que cai.
No alto despertam os passarinhos com suas peninhas
assanhadas pelo vento que sopra balançando as folhas onde dormiam tranquilos em
seus ninhos.
E assim seguia a vida naquele jardim encantado.
Autoria- Irá Rodrigues
http://iraazevedo.blogspot.com.br/
Diretora Internacional da divisão de Literatura
Infanto-juvenil
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