O
velho galo se apressou
Trazendo
nas asas um recado
Chegou
caindo de tão cansado
Azar
– o vento apressado passou...
Soprou
o envelope jogou no jardim
A
chuva caia fraquinha molhava tudo
Gritou
o galo- Mas que absurdo
Vão
me depenar- Tenham pena de mim...
O
vento sorrindo soprou, soprou,
Lá
se foi o papel rabiscado
Qual
seria esse recado
Que
dona pata mandou?
Perguntava
as flores que sorriam se balançando
Oras,
oras, somos flores e não advinhas
Pergunte
nos jardins das casas vizinhas
Foi
naquela direção que o vento foi soprando...
Só
sei que estou encrencado
A
chuva nada ajuda e o vento atrapalha
Sem
piedade rodopia e embaralha
O
que faço para encontrar aquele recado?
Ai
de mim...
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