terça-feira, 30 de janeiro de 2018

O GALO ENCRENCADO





O velho galo se apressou
Trazendo nas asas um recado
Chegou caindo de tão cansado
Azar – o vento apressado passou...

Soprou  o envelope jogou no jardim
A chuva caia fraquinha molhava tudo
Gritou o galo- Mas que absurdo
Vão me depenar- Tenham pena de mim...

O vento sorrindo soprou, soprou,
Lá se foi o papel rabiscado
Qual seria esse recado
Que dona pata mandou?

Perguntava as flores que sorriam se balançando
Oras, oras, somos flores e não advinhas
Pergunte nos jardins das casas vizinhas
Foi naquela direção que o vento foi soprando...

Só sei que estou encrencado
A chuva nada ajuda e o vento atrapalha
Sem piedade rodopia e embaralha
O que faço para encontrar aquele recado?
Ai de mim...

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AS PIPAS