sábado, 11 de fevereiro de 2017

PULGA JOSEFINA





Logo chega ao bar
No balcão pede um sorvete
Fica atarantada
O sorvete derrete...

Foi sentar-se à mesa
Ficou toda embaraçada
Quando um pulgão
Deu-lhe uma olhada...

Mas quando o pulgão se levantou
Josefina se espantou
Ele andava de bengala
Era torto e mancava...


Sem dar ares ao pulgão
Ela levanta rebola
Passa por ele e vai embora...


Se esse pulgão se acha
Imagine eu com ele
Feio baixo e manco
Só se usar meu tamanco...


Nem que dinheiro tivesse
Com ele não casaria
Com alguém todo gordo
Mas se parece um porco...


autoria- Irá Rodrigues

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