Sol forte, tarde clara e sai o patinho para se refrescar nas águas do rio, naquela imensidão transparente o patinho entrou todo contente nadou, nadou nem percebia que nuvens pesadas chegariam ao entardecer. E o céu escureceu, uma chuva forte engoliu a tarde e não parou durante a noite inteira. O vento forte coçava o rio, trazendo cheiro de mato e sabor de medo. Era um diluvio, o rio engrossava a correnteza ficava forte, o patinho tremia de medo, era jogado de um lado a outro parecia peteca nos braços da correnteza.
Enquanto era levado rio abaixo chorava e soluçava.
- Como vou voltar para junto da minha mãezinha? Eu quero minha casinha quente...
Os peixes em cardume passavam apressados, o patinho gritava, mas eles não ouviam e mais e mais a correnteza o levava para longe, de cansado adormeceu deixando ser levado pela forte correnteza. Uma rajada de vento agitou a água e o empurrou o patinho para a margem do rio, desanimado sem forças olhou aquele lugar desconhecido, só restava andar, andar quem sabe encontrasse um passarinho que pudesse lhe guiar até sua casa. Mas em que direção estava sua casa? E o patinho começou a chorar...
Será que o patinho vai reencontrar sua família?
autoria Irá Rodrigues
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