A floresta começou a se movimentar para a festa de lançamento do aniversario do vivendo criança.
Foi àquela correria só conseguiram terminar por volta da meia n
oite
e meia. Não foram poucos os que vieram a nossa comemoração, chegaram
poemas rebordados com fios de seda todos trabalhados cuidadosamente na
teia de dona aranha. Outros perfumados com as mais belas flores trazidas
pelas borboletas. Os poemas mais doces foram trazidos pelas abelhas
para serem degustados pelo paladar das crianças leitoras, teve aqueles
com sabores de chocolate, bombom de avelã, cerejas e nozes trazidas
pelos esquilos. Outros com o mais lindo colorido escrito pelo arco íris e
despejados nas águas do lago onde patinhos remaram e resgataram.
Os
beija- flores traziam em seus bicos fininhos fios de algodão doce, as
fadinhas com seus baldinhos cheios de estrelinhas salpicavam cada
poesia.
Figuras representativas do mundo encantado da criança
chegavam em seus trajes domingueiros, a libélula com seu vestido
esverdeado trazia em suas asas o sabor da brisa e o cheiro da manhã, o
vagalumes parecia uma estrelinha piscava e voavam entre os poemas, a
fada com seu vestido esvoaçante bordado com fios de ouro e sapatinho de
algodão no rosto a felicidade no sorriso a alegria. A borboleta com seu
vestido amarelo voava de flor em flor, enquanto o mestre dos mestres
trazia uma cesta de pirulitos decorados com pingos de luz. O sabiá
mandou avisar que chegaria atrasado, mas não apareceu com certeza
bastante atarefada com seus pequenos filhotes.
No ritmo da dança não
faltou o periquito comandando a orquestra que trazia seus integrantes, o
coelho no violino, o gato no saxofone, no teclado ficou o galo e a
cigarra com sua voz aveludada cantava seguida de um colibri...
A essência da festa teve recheio de amizade bem ao jeito da família Vivendo Criança...
E assim estendeu-se a festa pela noite a fora. Na labuta do imaginário,
através de poeminhas viajando pelos campos férteis do mundo infantil...
Chegando a Páscoa
A coelhinha Celi com seus belos olhinhos cor
de mel, seu narizinho vermelho era uma verdadeira malandrinha. Todos os
outros coelhos da floresta viviam atarefados com a confecção dos
ovinhos de chocolate.
A coelhinha Celi que nada ajudava e só
atrapalhava um dia em que todos corriam de lá para cá, eram chocolates
derretendo, ovinhos no sol a secar, as coelhinhas colocando recheios
trazidos pelas abelhas e pelos passarinhos as borboletas trazendo as
cores do a
rco-íris para embrulhar e
deixando tudo muito lindo para entregarem as crianças. Olha que chega a
malandrinha encontra a porta aberta toma impulso e num salto abocanha
um delicioso ovinho todo recheado com caramelo feito do mel trazido pela
abelhinha Gigi e castanhas trazidas pelo sabiá que foi muito longe para
trazer as mais deliciosas d região, ali todos colaboravam nas tarefas
da Páscoa não importando se era coelho ou outros bichinhos da floresta, o
que importava era chegar a Páscoa e ter bastantes ovinhos para
entregar.
O coelho chefe o temido Janjão ao ver a malandrinha correu
em sua direção com a colher de pau erguida, já estava para golpear a
cabeça quando apareceu o bondoso coelhinho Totó e num pulo saltou sobre
Celi que se desviou da colherada.
O ovo pulou fora caindo bem aos
pés do coelho chefe, com medo os dois malandrinhos a dali pulando bem
apressadinhos antes que fossem expulsos da floresta.
Começava a
escurecer, os dois aflitos estavam bem longe de casa e bem no meio da
floresta onde viviam vagando as noites animais famintos a procura de
presas indefesas.
Mesmo com as sombras da noite cobrindo as árvores
os dois continuavam andando de repente avistam o rio, nas águas paradas
um barquinho solitário, correram, subiu nas madeiras molhadas e com os
movimentos o barquinho foi sendo levado rio abaixo.
Cansados
adormeceram, quando o sol disse bom dia! Despertaram, andaram por todo o
barquinho que seguia movido pelo vento e pela correnteza...
Celi
muito curiosa começa fuçar tudo que ia encontrando, pulou ao encontrar
um binóculo, os dois sobem em uma caixa e logo avistaram a fábrica e a
correria de todos os coelhos, passarinhos abelhas que se apressavam para
a tudo pronto até o dia de Páscoa.
Os dois malandrinhos desceram do
barquinho subiram numa rocha e ficaram se divertindo através da lente
do binóculo enquanto todos lá embaixo trabalhavam correndo daqui
correndo dali para deixar tudo arrumado ou as crianças não ganhariam
seus ovos deliciosos...
Irá Rodrigues
DIRETORA INTERNACIONAL DA DIVISÃO DE LITERATURA INFANTO - JUVENIL
Quando criei o Vivendo Criança pensei usar o espaço apenas para as
minhas publicações as quais escrevo para o mundo encantado da criança,
aos poucos pessoas for
am publicando eram
tantas coisas maravilhosas que ficava com receio de dizer que ali era
um espaço particular. Aos poucos ele foi ganhando participantes, cada um
com sua alma que encanta adultos e crianças., onde colocam em cada
poesia, conto e fábula um pouco do seu ser criança.
A cada leitura
sinto o gostinho que flui de cada frase, cada poesia, daí o desejo de
juntar as pontas formar uma família e deixar que a poesia infantil ocupe
espaços cada vez mais no mundo virtual.
É muito prazeroso quando
encontro uma pró que diz usei sua poesia em uma aula os alunos amaram.
ou uma mãe que diz toda feliz: sou obrigada a ler as poesias do Vivendo
Criança todas as noites para meu pequeno dormir. ele adora e se diverte
muito com as aventuras descritas nas poesias.
E foi pensando e
analisando o quanto as crianças entendem nossa linguagem poética que
estou aqui orgulhosamente escrevendo algo que vem da alma.
Foi lendo
cuidadosamente cada publicação que veio essa vontade de transformar num
livrinho que mesmo nunca seja publicado será guardado e cuidado com
todo o carinho com que todos escreveram.
E ASSIM HOJE SE COMPLETA UM ANINHO DE VIDA, MUITOS VIRARAM PASSARINHOS E
VOARAM OUTROS SÃO COMO FLORES FINCARAM SEUS PÉS TORNANDO O VIVENDO UM
BELO JARDIM... E SÃO ESSAS FLORES QUE FAZ OS MINUTOS SE TORNAREM
CANTEIROS DE FELICIDADES.. OBRIGADA AMIGOS QUE VIBRAM COM A ALMA LINDA
DE SER CRIANÇA...