Destinado especialmente a crianças e também aos adultos que vivem o encanto de criança. Todos os textos poemas e fábulas aqui publicados são de minha única e exclusiva autoria encontrando: Recanto das Letras, no VIVENDO CRIANÇA e na minha página ESPAÇO CRIANÇA. Não autorizo cópia dos meus trabalhos sem minha expressa autorização. Plágio é crime. Respeite os Direitos Autorais. Lei 9.610 de 19/02/1998
quarta-feira, 23 de julho de 2014
VIDA NO CAMPO
Tem mulher trabalhando
Criança correndo e brincando
Tem homem cuidando da roça
Tem burro puxando carroça...
Tem milho descascado
Cozido ou assado
Tem mulher peneirando
Tem canjica esfriando...
Tem horta pertinho de casa
Tomate vermelho erva de cheiro
Hortelã coentro manjericão
Cada um em seu canteiro...
Tem colmeia – abelha fazendo zumbido
Macaquinhos pulando nos galhos
Tem a sombra do carvalho
E cheirinho de orvalho...
Tem galinha no poleiro cacarejando
No lago tem pato nadando
Tem até pavão gritando
Vendo os filhotes ciscando...
Tem ninho de coruja
Buraco no solo cinzento
Tem filhotes de olhos grandes
Se protegendo do vento...
Tem a tardinha gostosa
Cheiro de café coando
E no forno o pão assando
A criançada esperando...
Chega a noite e vem o frio
Tem grilo cantando em sinfonia
Na sala historinhas contadas
Encantando a criançada...
E vem o raiar do dia- a chuva
Resta ver a manha passar
Atrasa a hora espicha o dia
Só resta esperar que o sol
Resolva voltar...
UMA TARDE...
A formiga Zezé saiu para passear e na floresta resolveu entrar sai cantando e de repente sentiu a terra tremer olha assustada , bem a sua frente a enorme pata de um tamanduá , aquele mesmo que adora engolir formigas.
Zezé ficou tonta e despencou ladeira abaixo indo parar numa tocheira de capim ficou ali tremendo de medo sentiu um vento tão forte que agarrou na folha com medo de ser levada, estremeceu era o rabo do tamanduá que passava por cima dela, pensou- ou seria pisoteada ou devorada por aquele monstro peludo.
De medo a formiga desmaiou nem sabe quanto tempo ficou desacordada, despertou tonta não sabia onde estava.
- E agora! Estou sem direção onde ficava o formigueiro?
Arrependida Zezé jurou nunca mais sairia sozinha pela floresta...
Será que Zezé vai encontrar o caminho de volta?
Zezé ficou tonta e despencou ladeira abaixo indo parar numa tocheira de capim ficou ali tremendo de medo sentiu um vento tão forte que agarrou na folha com medo de ser levada, estremeceu era o rabo do tamanduá que passava por cima dela, pensou- ou seria pisoteada ou devorada por aquele monstro peludo.
De medo a formiga desmaiou nem sabe quanto tempo ficou desacordada, despertou tonta não sabia onde estava.
- E agora! Estou sem direção onde ficava o formigueiro?
Arrependida Zezé jurou nunca mais sairia sozinha pela floresta...
Será que Zezé vai encontrar o caminho de volta?
GRITA O PALHAÇO LEPO. LEPO
Meninos e meninas- venham gargalhar
Hoje tem espetáculo- tem meninada!
E o palhaço o que vai fazer?
Falar besteira pra valer....
Vem! Já vai começar
O mundo da fantasia
Tem malabarismo
Tem pipoca e tem alegria...
E o palhaço o que é?
Gargalhando ele mesmo responde
Um bobo com certeza
Mas com muita esperteza...
A LAGARTIXA ESNOBE
A ESPERTEZA DO CARACOL
Bem cedinho sai a passear
O esperto caracol
Deixa as sombras fresquinhas
E vai tomar sol...
Leva nas costas sua casinha
Se o sol esquentar ele se abriga
Ali fica protegido
Do calor bem escondido...
E lá se vai o caracol
Caminhando bem devagar
Com essa preguiça toda
Onde espera chegar...
A LAGARTIXA III
Andava tranquilamente
Quando de repente
Chega um pobre besouro
Com medo de ser devorado
Passou apressado...
Mas a lagartixa
Queria mesmo era almoçar
Uma sopa de besouro
E bem devagarinho
Iria abocanhar...
E continua a lagartixa
Se arrastando de levinho
Esperando a hora certa
Para o besouro ela pegar...
O besouro que era bem sabido
Tratou logo de sumir
Foi se esconder bem longe
Com medo de ser engolido...
Mas se por descuido a lagartixa o pegasse
Iria fazer tanta bagunça
Que ela se arrependeria
De ter lhe colocado na pança...
ESCREVER POESIA PARA CRIANÇA
AINDA SOU UM BEBEZINHO
Começando a engatinhar
Mas com a sua proteção
Logo, logo começo andar...
Esse meu jeitinho sapeca
Sou criança que encanta
Se quiser me ver feliz
Vem aqui ser criança...
Desejo que meu primeiro aniversário
Seja cheinho de poesias
Assim bem coloridas
Aquelas bem engraçadas...
Sou ainda bebezinho
Só tenho um mês de vida
Mas já sou bem sapeca
Com todos aqui fazendo a festa...
PRIMEIRO MÊS DE VIDA DO VVENDO CRIANÇA...
INFANCIA...
Eu hoje acordei com saudades
Chorei ao relembrar
Da infância que tive
Dos momentos vividos
Dela só sinto falta
Se na noite fico sozinha
Recordo de tudo passado
Lembranças carinhosas das bonecas esquecidas
Na memoria da vida
O tempo ficou atrás
As lembranças se perpetuam
Nos sonhos revivemos as recordações
Os amigos da infância
Os brinquedos esquecidos
Aquele gatinho querido
De tudo que foi passado
E tudo que vira presente
Só restam as lembranças...
OLHAR DA CRIANÇA...
No olhar de uma criança
Traz riso e reflete amor
Nesse doce olhar
Mesmo que a vida não seja um sonho
Ele transmite amor e esperança
É um olhar que brilha além da alma
Um dia se o homem não cuidar
Esse olhar se torna duro
Os sentimentos esquecidos
Essa criança deixará de sorrir
Viverá com certeza
O sufoco de um mundo sujo
Enfrentará no rosto
A dureza da vida
E a revolta dos homens
E a mesma criança que sabe sorrir
Amanha perguntará
Onde foi a beleza
O riso e o brilho do meu olhar...
SER OU NÃO SER CRIANÇA...
Hoje queria ser toda criança
Brincar correr saltitar
Ir a rua tomar sorvete me lambuzar
Voltar pra casa relaxar...
Ganhar um sorriso
Um abraço gostoso
Quem sabe um mimo
Sonhar com papai Noel
Ganhar presentes
Ser embalada
Ser criança com inocência de criança...
Ter sonhos de criança
Ter meus sonhos realizados
Sentir que um abraço vale mais presentes
Que corda traz alegria
Despertar brincar de roda tem magia
Pular a criança que vive dentro de mim
Trazer a inocência do olhar de criança
O sorriso da vida a magia do encanto
Ser criança por um dia
Não deixar morrer essa criança
Ser a forma mais sublime o amor....
UM ENCONTRO ENTRE AS FLORES
A rosa toda prosa
Conheceu o lírio amarelo
Recebeu de suas mãos
Um ramalhete singelo...
E o cravo todo encantado
Foi receber a margarida
Com seu brilho dourado
Ficou todo apaixonado...
As orquídeas de cores vivas
Algumas exuberantes
Outras ainda em botão
São belas do inverno ao verão...
As flores do campo
Foram logo namorar
Queriam se casar
Antes de o inverno chegar...
E assim vivem as flores
Encantando com suas cores
Unindo os amores
Atraindo beijas - flores...
MAS QUE CURVA COMPRIDA...
O sol tão ardente vai me sapecar
É ombro ardendo é face queimando
Onde será que vou chegar...
Que lugar essa curva vai dar
É morro a perder de vista
É curva comprida sem fim
Já não aguento mais em mim...
Será que encontro morada
Lá no final da curva
Sinto pena da bicicleta
A coitada está cansada...
E minhas pernas nem se fala
Sob o sol do meio dia
Ai se pudesse encontrar
Um belo riacho para me banhar...
A GALINHA DO SEU ZÉ...
Nem ovo ela quer mais dar
Mas é só a pata botar
E logo se acha dona
E o ninho quer lhe roubar...
Os ovinhos que a pata bota
São branquinhos e redondinhos
Onde era que uma galinha
Botaria ovos assim?
Seu Zé já estava nervoso
E resolve a galinha expulsar
Assim ela aprende
Seus ovos voltar a botar...
Mas a galinha atrevida
Cuidou logo em responder
Ou me deixam aqui no luxo
Ou greve eu vou fazer...
E agora seu Zé o que fazer?
MEU FINAL DE SEMANA
Quero minha casinha no campo
Luz do sol janela aberta
Esse verde que vem dos pastos
Água limpa que saem dos riachos...
Pé de jasmim na janela
Brisa fresca a balançar
Na sombra de uma mangueira
Rede armada a me convidar...
VISITANDO UM JARDIM...
Tem árvores frondosas
Parecem casas
Chove-se
Não molha
No alto
Passarinhos
Fazem seus ninhos...
Nas pequenas flores
Borboletas
Beija flor
E abelhas
Fazem a festa...
Ali mora uma família
Formigas parecem exercito
Andam enfileiradas
Centopeias passeiam
Exibindo seus pezinhos
Só falta calçar sapatinhos...
As lagartas
De um lado a outro
Cortam folhas
Desfolham
Devoram...
Besouros empoleirados
Parecem carros quebrados...
PIPOCA...
Na noite de são João
Pipocando sem parar
Pula, pula na panela.
Essa coisinha gostosa
Sou mesmo muito gulosa...
São fogos pipocando no ar
Pipoquinhas saltitando na cozinha
Milho amarelinho gritando
E o óleo vai esquentando...
E a criançada pedindo
Leite condensado
Pipoca guaraná
Vamos nos fartar!
IMPACTOS AMBIENTAIS...
A cada dia perdemos o frescor do ar
O brilho das águas do ribeirão
A seiva que percorre o corpo das árvores
Tudo culpa do homem que perde a noção...
Perde-se a beleza dos picos rochosos
Os sulcos úmidos nas campinas
As matas deixaram de ser sagradas
Para serem nas mãos do homem massacradas...
Nas correnteza da terra brota o sangue
Escorrido de matas tombadas
Do choro de recantos sagrados
Plantados pelos nossos antepassados...
O homem esquece que as árvores
São lençóis que cobrem a terra
Fazem da natureza sua inimiga
Destruindo pela intriga...
E assim a terra chora nua
Muitos não podem ouvir o som
De uma flor desabrochando na primavera
Nem o bater de asas de um inseto...
Preferem o som dos machados
Restando ao meio ambiente
O choro solitário de uma árvore tombando
Enquanto os poderosos vão se apossando...
Até onde vai esse sofrimento
Com tantos impactos ambientais
Sem respeito
Sem sentimento...
Escrito por Irá Rodrigues
SÃO JOÃO DO NORDESTE
Aqui tem animação
Tem pamonha, canjica e quentão
Tem céu colorido tem balão subindo
Tem arrasta-pé no salão...
Tem moça bonita parecendo uma flor
E os moços de olhos brilhando
Era noite de são João
Tem fogueira tem gente dançando...
No nordeste tem de tudo
Bolo de mandioca amendoim
Tem pipoca na panela pulando
E a moçada se animando...
Irá Rodrigues
JUQUINHA E O GANSO..
Era uma vez numa fazenda na beira de um ribeirão, o menino Juquinha que
adorava falar com os bichos e deitado ao lado do ganso começou a falar:
- Sabe meu lindo amigo eu sonho ser um poeta escrever historinhas falar de todos os meus amigos animais, de você falaria que se eu fosse um animal escolheria ser um ganso assim poderia nadar ir além do ribeirão teria asas lindas e poderia voar. E assim eram as tardes do Juquinha passar com seus amigos animais e ai de quem duvidasse que os bichos não falassem com ele...
adorava falar com os bichos e deitado ao lado do ganso começou a falar:
- Sabe meu lindo amigo eu sonho ser um poeta escrever historinhas falar de todos os meus amigos animais, de você falaria que se eu fosse um animal escolheria ser um ganso assim poderia nadar ir além do ribeirão teria asas lindas e poderia voar. E assim eram as tardes do Juquinha passar com seus amigos animais e ai de quem duvidasse que os bichos não falassem com ele...
FESTA JUNINA
A chegada do mês de junho
Não passa despercebida
Tem forró tem quadrilha
Tem menino e menina bonita...
Tem figueira tem balão
Tem o caipira animado
Tem menina com vestido de chita
E tem muita animação...
Aqui vai ter festança das boas
Vem dançar no nosso arraiá
Nesse embalo de sanfona e pandeiro
Você não pode faltar...
Vai ter casamento
Quem vai querer ser o noivo?
A noiva já tá na dança
Vem logo ligeirinho
É hora da nossa festança...
VIVA SÃO JOAO
Meu pequeno São João
Tão menino que se foi
Olha bem nossa festança
Na mais pura comilança.
É moça de toda banda
De mãos dadas e faceiras
Com suas saias rodadas
Flor no cabelo boca pintada.
Os moços também se chegam
Flor na lapela
Chapéu na mão
Qurem mesmo é festejar
dizer:Viva São João!...
A fogueira faiscando
No céu balão subindo
Mas hoje é São João
Tem comida tem quentão...
Moça solteira faz simpatia
Quer um marido pra casar
Não importa se tem dente
Ou se nem isso ele tem.
E se vai dançar quadrilha
Giram as saias batem o pé
Lá no céu a lua espia
Toda essa nossa folia...
Começa a farra de fogos
A rajada do rojão
E todos batem palmas
Viva a nosso São João.
Santo Antônio prometeu
Um marido me mandar
Acho que ele se esqueceu
Pois nunca apareceu...
Vim aqui toda formosa
No meu vestido de chita
Sandália trançada
no cabelo laço de fita...
Dançar toda faceira
Para pegar meu marido
Que você me prometeu
E até hoje não me deu...
Não ligo como ele for
Seja lá o que mandou
Quero mesmo um marido
seja feio ou bonito...
Irá Rodrigues
DE ONDE VEM A POESIA?
De onde vem à poesia ( Irá Rodrigues)
Vem do sabor da alegria
Que no riso contagia.
Vem do choro da criança
Dos braços que te abraçam
Vem do colo que afaga.
Vem do canto do pássaro
No voo rasante
De uma gaivota.
Vem nas cores de um arco íris
No som de uma cachoeira
Que desliza sensual
Numa dança escultural.
Vem no brilho da lua
No encanto do sol
Até do meio da rua...
Vem muito além do verso
Invade palcos
Vira dança
Cria tela
Tem a cor da aquarela....
Vem do sabor da alegria
Que no riso contagia.
Vem do choro da criança
Dos braços que te abraçam
Vem do colo que afaga.
Vem do canto do pássaro
No voo rasante
De uma gaivota.
Vem nas cores de um arco íris
No som de uma cachoeira
Que desliza sensual
Numa dança escultural.
Vem no brilho da lua
No encanto do sol
Até do meio da rua...
Vem muito além do verso
Invade palcos
Vira dança
Cria tela
Tem a cor da aquarela....
AVÓ...
Dizem que casa de vó é chiqueiro de neto
Vó é doce feito mel é só alegria
É fada vira criança brinca
É tanta aventura quem nem cabe no dia...
Vó tem abraço gostoso
Colinho fofo de puro carinho
Vó é pura segurança
Que encanta toda criança...
Toda Vó conta historinhas
Faz aquela comidinha
Pãozinho bolo e brigadeiro
Na casa da vovó é festa o dia inteiro...
Irá Rodrigues
É A NATUREZA...
Os pequeninos e ágeis pardais
Ocupam a beira dos telhados
Inquietos gritam disputam espaço
Fazem aquele estardalhaço...
E os periquitos passam voando
Felizes saem gritando em bando
E no quintal ainda podemos ver rolinhas
Beliscando migalhas da ração das galinhas...
E no anoitecer somem para se agasalhar
E no outro dia com certeza irão voltar
Só os pardais que não somem
Preferem por aqui ficar...
Quem gosta muito de pássaros
Garanto te enviar um monte deles
Assim meu telhado fica desocupado
Desse desse moleque atrapalhado...
Irá Rodrigues
ANTIGAMENTE AS VOVÓS...
Mesmo novas eram velhas
Ficava tricotando
Passava a vida sentada
Na sua cadeira de balanço...
Na casa da vovó tem de tudo
Tem carinho tem abraço
Tem bolo de chocolate
Sem ela o que faço?
Vovó de hoje é moderna
Anda de bicicleta faz academia
Tecla o dia inteiro bate papo
Não copia mais receita
Prefere fazer poesia...
Irá Rodrigues
SINAL FECHADO...
Humilde pede um trocado
Sempre não
Vidro fechado
Olhar desconfiado...
Menino vadio
Sem casa
Sem comida
Dorme no chão
No meio da multidão...
Tanta gente
Ninguém lhe estende a mão
Nem um trocado
Nem um pão...
Seu nome é José
Mas pivete é chamado
Vive vagando tapeando a fome
Com restos de lixo
Imagina se deliciando
Com pastel coca cola
Sanduíche de mortadela
Bolo de chocolate
Até hambúrguer
Ele finge que é...
E assim vive José
Sua realidade - fuga
Necessidade - incompreensão
Só quero um pedaço de pão...
Menino sem culpa
Sem oportunidade
Solidão
Marginalização
Grito na noite
Só acusação...
Sociedade
Hipocrisia
Vergonha
É minha nação
Sou apenas um garoto
Implorando proteção...
Irá Rodrigues
O SABIÁ...
O
sabiá acorda sai antes que o sol desperte, queria brincar e logo
encontra o urso que enche potes de mel e não tinha tempo para ouvir o
passarinho.
E triste Marquito voa, na palmeira encontra o galo que se dizia muito atarefado precisava despertar o dia.
E voa outra vez o pobre sabiá ele queria brincar, mas todos estavam executando suas tarefas não tinham tempo para brincar.
Desanimado o sabiá volta apara sua árvore ali se sentia protegido, mas triste por não ter amigos com quem brincar.
Surpresa!- gritam vozes surgindo de todos os lados, eram coelhos tirando presentes da cartola...
Bem ti vi com raminhos no bico e gritando alegremente: Bem ti vi, bem ti vi...
E outros tantos animais aplaudiam: Viva! Viva
É aniversario do amigo e queremos festejar...
Emocionado o sabiá começou a chorar, era de muita felicidade- ele tinha amigos, agora entendia por que todos fingiram não ter tempo para brincar.
Era o seu aniversário os amigos fizeram uma surpresa...
Viva! Viva! É feliz só quem tem amigos!
http://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/publicacoes/confirmacao.php?cat=7&autoria_tipo=singular
E triste Marquito voa, na palmeira encontra o galo que se dizia muito atarefado precisava despertar o dia.
E voa outra vez o pobre sabiá ele queria brincar, mas todos estavam executando suas tarefas não tinham tempo para brincar.
Desanimado o sabiá volta apara sua árvore ali se sentia protegido, mas triste por não ter amigos com quem brincar.
Surpresa!- gritam vozes surgindo de todos os lados, eram coelhos tirando presentes da cartola...
Bem ti vi com raminhos no bico e gritando alegremente: Bem ti vi, bem ti vi...
E outros tantos animais aplaudiam: Viva! Viva
É aniversario do amigo e queremos festejar...
Emocionado o sabiá começou a chorar, era de muita felicidade- ele tinha amigos, agora entendia por que todos fingiram não ter tempo para brincar.
Era o seu aniversário os amigos fizeram uma surpresa...
Viva! Viva! É feliz só quem tem amigos!
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segunda-feira, 21 de julho de 2014
NETOS...
Tema da minha poesia
São cinco encantos
Minha doce inspiração
Afaga meu coração...
Amor de netos é sem medida
São estrelinhas sorridentes
Aquela nuvem ligeira
Meio meigo meio arteira...
Sem netos não teria as avós
Seria o dia sem alvorada
O frio sem invernada
Ou o canto da passarada...
Riso de netos vira melodia
Faz-nos voltar a ser criança
Brinquedo espalhado no canto
A casa de vó vira encanto...
Irá Rodrigues
São estrelinhas sorridentes
Aquela nuvem ligeira
Meio meigo meio arteira...
Sem netos não teria as avós
Seria o dia sem alvorada
O frio sem invernada
Ou o canto da passarada...
Riso de netos vira melodia
Faz-nos voltar a ser criança
Brinquedo espalhado no canto
A casa de vó vira encanto...
Irá Rodrigues
CRIANÇA...
Criança
Quando Deus projeta
Inspira-se na calmaria do mar
Com sua beleza que acalma.
Traz do céu a luz das estrelas
Para fazer brilhar
O sorriso dos anjos
A meiguice da lua.
Semeia a pureza das florestas
O encanto dos pássaros
A serenidade do amanhecer.
Eis a razão de a criança ser uma bênção
Aquele anjo que Deus projeta
Que a maldade humana
O transforma...
Quando Deus projeta
Inspira-se na calmaria do mar
Com sua beleza que acalma.
Traz do céu a luz das estrelas
Para fazer brilhar
O sorriso dos anjos
A meiguice da lua.
Semeia a pureza das florestas
O encanto dos pássaros
A serenidade do amanhecer.
Eis a razão de a criança ser uma bênção
Aquele anjo que Deus projeta
Que a maldade humana
O transforma...
Irá Rodrigues
MARIAZINHA
MARIAZINHA
Saiu bem cedinho
No jardim se encantou
Eram tantas borboletas
Pretas aveludadas
Outras de listas douradas
Antenas longas
Bolinhas nas asas
Contente a menina gritou
Quando uma amarela
Na sua mão pousou...
Saiu bem cedinho
No jardim se encantou
Eram tantas borboletas
Pretas aveludadas
Outras de listas douradas
Antenas longas
Bolinhas nas asas
Contente a menina gritou
Quando uma amarela
Na sua mão pousou...
ERA UMA VEZ...
Um sapinho foi desenhado
Num papel
branco
Pintadinho de
verde
Ficou muito
engraçado...
O sapinho de roupinha vermelha
Olho bem esbugalhado
O sapinho é
mesmo atrapalhado...
Criou vida e do papel saiu pulando
No meio da
rua ia gritando
A menina que
o desenhou
Apenas ficou
olhando...
PINÓQUIO E O GRILO MALCRIADO
PINÓQUIO E O GRILO MALCRIADO
Olha bem senhor grilo
Você pode até ser falante
Com essa cara atrevida
Mas Geppetto que me deu a vida...
Olha bem senhor grilo
Você pode até ser falante
Com essa cara atrevida
Mas Geppetto que me deu a vida...
Não venha você agora
Pousar no meu nariz
Fazendo o que sempre quis...
Sou de madeira eu sei
Mas vida agora eu tenho
Posso até de pegar
E num minuto te esmagar...
Se nem osso tu tem
Para querer ser o bonzão
Saia do meu nariz
Ou lhe jogo no chão...
Muito tempo eu fiquei pendurado
Mas agora que ganhei a vida
Não venha apontar meus defeitos
Se nem tamanho tu tens direito...
Vamos sair por ai melhor que ficar parado
Agora que tenho pernas vou por ai
E você seu grilo mudo vem comigo
Vou até deixar que use o meu nariz....
Ande logo ou vou me arrepender
Não se mexa eu sinto cocega
Mas como não tenho amigo
Melhor levar você comigo...
E sai Pinóquio feliz
Vendo a vida como gente
Levando um belo carona
Na ponta do seu nariz...
Irá Rodrigues
Pousar no meu nariz
Fazendo o que sempre quis...
Sou de madeira eu sei
Mas vida agora eu tenho
Posso até de pegar
E num minuto te esmagar...
Se nem osso tu tem
Para querer ser o bonzão
Saia do meu nariz
Ou lhe jogo no chão...
Muito tempo eu fiquei pendurado
Mas agora que ganhei a vida
Não venha apontar meus defeitos
Se nem tamanho tu tens direito...
Vamos sair por ai melhor que ficar parado
Agora que tenho pernas vou por ai
E você seu grilo mudo vem comigo
Vou até deixar que use o meu nariz....
Ande logo ou vou me arrepender
Não se mexa eu sinto cocega
Mas como não tenho amigo
Melhor levar você comigo...
E sai Pinóquio feliz
Vendo a vida como gente
Levando um belo carona
Na ponta do seu nariz...
Irá Rodrigues
UM GALHO DE LÍRIO BRANCO
UM GALHO DE LÍRIO BRANCO
Aqui nesse paraíso
Aos poucos o dia raiava
Era uma verdadeira folia
Pássaros se alvoraçavam
Borboletas despertavam...
Em belíssimas acrobacias
Surgiam bandos esvoaçantes
Eram tantos beijas flores
Encantava-me em meio das cores...
E o sol ia surgindo iluminando o jardim
Vi o jardineiro ficar bravo
Quando arranquei um cravo...
Sentei no banco sorri
Na cesta varias flores
Mas ainda faltava
Um galho de lírio branco...
Aqui nesse paraíso
Aos poucos o dia raiava
Era uma verdadeira folia
Pássaros se alvoraçavam
Borboletas despertavam...
Em belíssimas acrobacias
Surgiam bandos esvoaçantes
Eram tantos beijas flores
Encantava-me em meio das cores...
E o sol ia surgindo iluminando o jardim
Vi o jardineiro ficar bravo
Quando arranquei um cravo...
Sentei no banco sorri
Na cesta varias flores
Mas ainda faltava
Um galho de lírio branco...
SER AVÓ.
É ter filhos sem mesmo dar a luz
É um presente abençoado
É ver perpetuar sua família
É seguir com fé e confiança
Voltar a ser criança...
Avó é ter paciência
Transmitir sabedoria
Fazer das tristezas alegria...
É abraçar com tanto carinho
Quando vai embora sente saudade
Mas logo vem a felicidade...
E assim é a avó mais charmosa
Que encanta a sua linda netinha
Que senta no chão ri abre seu coração
Vira criança brinca toma sorvete
Juntos são duas crianças
Só carinho ternura e emoção
Assim deve ser esse vovó
Com um enorme coração...
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