quarta-feira, 6 de julho de 2016

AS PERIPÉCIAS DE UMA SEMENTINHA


Vinda ao vento – sabe-se lá de onde
Toda minúscula ensopada da chuva
No meio da sala surgiu...
Rolava fazendo peripécias
Perecia ter vida de tanto pular
De onde surgiu essa coisa pequenina
De cor vermelha pontinho branco
Já sei! Das nuvens
Ou quem sabe jogada das estrelas
Trazida no bico de um pássaro noturno
Ou mesmo pela brisa do vento
Peguei aquele pinguinho vermelho
Era todo inocente e ela sorriu
Toda contente na palma da mão se encolheu
Soltei a sementinha no chão
Amedrontada gritei!
Uma sementinha que fala
E sem pensar numa caixinha coloquei
E numa gaveta esquecida tranquei
Dias depois fui ver como estava
A sementinha falante não parava de chorar
Toda encolhida só fazia soluçar
Resolvi num canteiro enterrar
Em poucas horas surpresa
Ali no mesmo lugar brotava
Uma arvore carregada

Das mais belas poesias..


autoria- Irá Rodrigues-06/07/2016

Nenhum comentário:

Postar um comentário

AS PIPAS